Wednesday 9 July 2008

Acerca dos efeitos terapêuticos dos doces e compotas

Mais um verão chuvoso em Londres e as amoras do jardim crescem como se tivessem bebido um líquido mágico, atrofiando tudo o que se atravesse no seu caminho. A nossa melhor colheita deste ano (no ano passado tivemos uma produção absurda de courgettes gigantes, que pareciam abóboras verdes) é ideal para fazer doces, uma nova actividade que recomendo pelas suas indicações terapêuticas.
As compotas (com mel em vez de acuçar) já tinha feito com bons resultados e lá voltarei com uma nova receita inventada e óptima para adoçar cereais de pequeno almoço e iogurtes.
Este doce the amoras é muito fácil e envolve apenas o seguinte:

Ingredientes:

1 quilo de amoras
1 quilo de acuçar

Método:

Primeiro esterilizam-se os frascos (fervidos ou postos em forno frio durante 20 minutos. Não se esqueçam das tampas). Eu usei frascos de azeitonas, mayonnaise e outros muito bem lavados e com as etiquetas tiradas).
Numa panela põem-se as amoras e vai se deitando o acuçar, mexendo bem. Quando o caldo começa a ferver, deve-se ir tirando a “espuma” que fica por cima. O doce coze em 20 minutos em lume brando e depois aumenta-se o calor durante 5 ou 10 minutos no fim, para nos livramos de impurezas e da tal espuma. Cola-se nos frascos secos e num armário fechado. Quando abertos, devem ser conservados no frigorífico.

Não há nada como scones caseiros com natas e doce de amora, uma tradição estival inglesa, enquanto se bebe chá ou champanhe e se assiste ao campeonato de ténis de Wimbledon.

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